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VÍDEO: Ave que era “parceira” de humano morre aos 42 anos

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Walnut, uma grou coroada-de-branco (ave que está entre as mais raras do mundo, e que é ameaçada de extinção) morreu aos 42 anos nos EUA. A ave virou um fenômeno nas redes sociais após ter sido divulgado que ela se apaixonou por um humano, o cuidador de animais Chris Crowe, com quem manteve um “relacionamento” por quase 20 anos.

A história de Walnut e Chris remonta à chegada dela no Zoológico Nacional e Instituto de Biologia da Conservação do Smithsonian, em 2004. Filha de um casal de grou-coroado-de-branco selvagem levado ilegalmente para os EUA, ela foi resgatada por uma equipe da Fundação Internacional do Grou. Lá, ela foi criada por humanos e passou a desenvolver um vínculo especial com os cuidadores.

Sua espécie, porém, é considerada vulnerável pela União Internacional para a Conservação da Natureza, e hoje restam menos de 5,3 mil animais semelhantes em seus habitats nativos na Mongólia, Sibéria, Coreia, Japão e China. Convencer Walnut a se reproduzir, era considerado uma prioridade.
Foi quando Crowe entrou em cena e ganhou a confiança da ave ao “observar e imitar” as ações dos machos da espécie durante seu período de reprodução. Depois de conquistar a confiança dela, Crowe conseguiu inseminá-la artificialmente usando esperma de uma ave da mesma espécie. O arranjo foi um sucesso, e Walnut teve oito filhos.

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A partir da manhã de 2 de janeiro, os tratadores perceberam que Walnut não estava se alimentando ou bebendo. Veterinários administraram fluidos e antibióticos, e colheram sangue para análise. Sua saúde, porém, continuou a piorar e ela foi hospitalizada. De acordo com a equipe do instituto, ela morreu pacificamente, cercada de cuidadores, uma autópsia revelou que a causa da morte foi insuficiência renal.

Os ovos fertilizados foram dados a outros casais da espécie, que cuidaram deles como se fossem seus. Dos oito exemplos vivos no instituto, um é filho de Walnut e outro é seu neto. Além disso, a relação dela com o cuidador parece ter sido benéfica para sua saúde: aos 42 anos, ela quase triplicou a expectativa de vida média para grous coroadas-de-branco em cativeiro, que costuma ser de 15 anos.

Veja o vídeo:

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