Foi divulgado que a Justiça do Distrito Federal aceitou denúncia contra George Washington de Oliveira Sousa, Alan Diego dos Santos e Wellington Macedo de Souza, acusados de envolvimento na tentativa de explosão de um artefato instalado em um caminhão-tanque de combustível nos arredores do aeroporto de Brasília em 24 de dezembro. Eles se tornam assim réus do processo.
A decisão do juiz Osvaldo Tovani, da 8ª Vara Criminal de Brasília, é da primeira instância e atende denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), a partir das investigações da Polícia Civil.
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Na manhã de sábado, a polícia foi acionada pelo motorista do caminhão, que percebeu o objeto estranho instalado no veículo na via de acesso ao aeroporto de Brasília. Os militares interditaram o local e integrantes do esquadrão de bombas do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da PM detonaram o artefato explosivo. A PF descartou a participação do motorista do caminhão no crime. No mesmo sábado, o empresário paraense George Washington foi preso em apartamento no Sudoeste, Distrito Federal com um arsenal que pretendia distribuir no acampamento de manifestantes bolsonaristas que à época existia diante do QG do Exército. Ele confessou a tentativa de atentado e implicou os cúmplices, dizendo que o objetivo era “provocar o caos”.
Os réus vão responder na Justiça pelo crime de explosão, quando se expõe “a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, mediante explosão, arremesso ou simples colocação de engenho de dinamite ou de substância de efeitos análogos”. A pena é de 3 a 6 anos de prisão e multa.
O MP considera que é preciso aumentar em 1/3 a pena dos réus, devido ao fato de que os acusados pretendiam explodir caminhão de combustível. Já as acusações de atos de terrorismo vão ser enviadas para a Justiça Federal
