Concorrente do OnlyFans, Privacy diz pagar mais e dominar mercado no Brasil

A plataforma de conteúdo adulto brasileira, Privacy, disse “dominar” o mercado nacional na disputa com o OnlyFans. Eles afirmam contar com cerca de 60% do mercado nacional diante de quase 40% da empresa britânica.

De acordo com o site da Privacy em dois anos a plataforma ultrapassou 2 bilhões acessos. São mais de 100 mil criadores de conteúdo e 150 milhões de pessoas assinando perfis na plataforma criada em 2020.

Além da estrutura montada para gerir a plataforma, há um estúdio em construção para receber criadores de conteúdo.

Conforme a empresa, o crescimento da plataforma se deve a mudança de pensamentos.”O preconceito diminuiu e aumentou a liberdade”, diz a empresa.

 

Você ganha mais dinheiro na Privacy. Se você é brasileiro, existe a questão do ego, de ganhar US$ 1 mil, por exemplo. São R$ 6 mil. Mas é possível ganhar dez vezes mais do que isso.

Para a modelo Kerolay Chaves, a Privacy simplificou a venda de conteúdo adulto no Brasil. Conforme a plataforma brasileira, ela possui um dos cinco perfis que aparecem entre os mais procurados nos últimos meses. “Foi um crescimento rápido em pouco tempo. Tem a questão dos rankings de criadores, que gerou uma interação legal entre as meninas. Todas estão focadas para estarem sempre no topo”, comentou sobre a vantagem em criar um perfil no site.

De acordo com a empresa, no Privacy as formas de pagamentos são váriadas entre pix e boletos bancários, além de, permitir que os criadores recebam 80% do valor recebido na plataforma.

O OnlyFans conta com mais de 220 milhões de assinantes e mais de três milhões de criadores de conteúdo. Os dados foram cedidos pela plataforma britânica a Splash do site Uol. A líder global do segmento pagou mais de US$ 10 bilhões para criadores de conteúdo desde 2016. A concorrente brasileira não revela quando já repassou aos donos dos perfis desde 2020.

A empresa diz que não há rivalidade ou disputa com o only fans. “Queremos disputar com eles, mas não temos um sentimento ruim em relação ao concorrente. Eles são melhores lá fora, é o carro-chefe deles. O nosso é o Brasil”